quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O cinema e a juventude


O cinema, definido também como “indústria do sonho”, cumpre sua função social como arte. A projeção do real, ou daquilo que se deseja ou não como modelo de realidade, leva à sociedade novos pontos de reflexão sobre seu meio de vida e comportamento, entretendo através da reprodução do “cotidiano” ou dramatizando questões triviais ou cruciais.
Nosso grupo, composto por jovens de 16 e 17 anos, depara-se com uma série de filmes produzidos para a juventude e com aqueles que a abordam como tema. A representação desta turbulenta fase da vida, na qual diversas perspectivas são ampliadas (inclusive sobre o tempo, que começa a ser percebido como um fator determinante), e onde as infinitas possibilidades de escolha condenam o jovem, nem sempre preparado, a um futuro imediato - tornando-o inteiramente responsável - apresentou-se para nós como um assunto interessante para estudo.
As juventudes – esta será a definição utilizada para não generalizar os jovens que também são consequência de sistemas de educação, condição e criação diversos - representadas no cinema merecem ser dissecadas, e assim, analisadas.
O que é atemporal entre todas essas juventudes que não viveram o mesmo coorte (mas que, espantosamente, apresentam tanto em comum), qual é a determinância do meio e da época em que estão encaixados e seu comportamento diante do mundo contemporâneo, e de que forma chegamos à estas juventudes modernas são algumas das questões.
Na foto, uma das melhores cenas do filme "Os Sonhadores".

Um comentário: